Segurança de informações é um dos ramos da ciência da computação que mais tem crescido ultimamente. Apesar de já existir desde antes da criação dos computadores, somente a partir da guerra fria, por volta da década de 1960, essa disciplina alcançou status similar às demais da área de informática. Motivada principalmente pela disseminação do uso de computadores em todos os segmentos da vida moderna, segurança é hoje em dia fundamental para a viabilização de aplicações tais como o Internet-Banking, o comércio eletrônico e o uso das redes de computadores entre empresas - EDI - Electronic Data Inteface. A melhor definição para segurança de informações é: a garantia da manutenção dos fatores de DISPONIBILIDADE, INTEGRIDADE e CONFIDENCIALIDADE sobre as informações ou ambiente computacional onde as mesmas são processadas e armazenadas. Esses três fatores formam o tripé que sustenta a segurança necessária e requerida para as informações de pessoas, empresas e governos. A disponibilidade é a característica necessária para que seja possível o acesso às informações no momento estabelecido sem atrasos ou interrupções. A integridade é a característica da informação que permanece protegida contra alterações na sua forma original, exceto por agentes autorizados a tal. A confidencialidade é a proteção contra a visualização ou leitura das informações por agentes não autorizados a tal. Ou seja, manter as informações fora do alcance dos não autorizados para que sequer tomem conhecimento do seu conteúdo, forma ou características. A contabilização das informações é o inventário propriamente dito de toda fonte, destino, uso e local onde estarão as informações da empresa ou organização que serão alvo da proteção. A confiabilidade das informações é a premissa básica para o início de todo sistema baseado em computadores. Se os dados de entrada não forem confiáveis, não é possível manter o sistema integro. Se os programas ou bancos de dados não forem confiáveis, idem. Dessa forma todo um aparato técnico de T.I. - Tecnologia da Informação - é necessário para a garantia da qualidade das informações em um sistema.
Quando vamos estabelecer uma Política de Segurança de Informações, estamos no fundo buscando controles internos para proteger os ativos de informação (bens de informação; é assim que devemos considerar as informações de uma organização, tais como: prédios, veículos e equipamentos) da empresa.
O que é a criptografia?
A criptografia é uma ferramenta utilizada para a segurança da informação e a codificação de um documento secreto é um controle preventivo operacional que visa garantir a confidencialidade e a integridade desse referido documento.
Criptografia é uma ciência matemática usada para dar segurança a confidência e autenticação de dados, transformando-os para esconder o conteúdo de suas informações,
prevenir contra modificações não detectadas ou ainda para prevenir contra uso não autorizado de determinado dado (ou informação). A criptografia é usada desde os tempos remotos da história, muito antes do primeiro computador ter sido concebido. O primeiro fato histórico que temos notícia do uso da criptografia é o código de César (Roma antiga). Diz-se que para codificar uma mensagem e enviá-la em segredo César substituía os caracteres de acordo com a seguinte regra (Tabela 2). Dessa forma a palavra ROMA seria grafada como: URPD. Quem recebe a mensagem faz o caminho inverso e chega a "ROMA". Dessa maneira o mensageiro ou quem o interceptasse pelo caminho não teria acesso ao conteúdo da mensagem, a menos que soubesse do algoritmo de criptografia (avançar letras no alfabeto) e a chave de criptografia (avançar 3 letras). Esse tipo de criptografia é conhecido como Criptografia de chave privada (ou simétrica), pois a chave de codificação e de decodificação é a mesma e, portanto precisa ser mantida em segredo. Claro que de César até os dias atuais o algoritmo (fórmula para embaralhar os dados) se modernizou muito, mas o conceito é o mesmo. Uma importante informação a respeito dos sistemas criptográficos é a premissa que a segurança do processo deve residir na chave de criptografia e não no algoritmo (programa, software, fórmula), pois este precisa ser público e do conhecimento de todos os envolvidos no processo. A chave não, ela será apenas do conhecimento dos agentes autorizados a obterem acesso aos dados.
Criptografia de chave pública (ou assimétrica)
É um tipo de criptografia que usa um par de chaves criptográficas matematicamente relacionadas. A chave pública está disponível para todos que queiram criptografar.
Chave privada
Uma chave matemática (mantida em segredo pelo portador) dependente do algoritmo usada para criar assinaturas digitais e para decriptografar mensagens ou arquivos criptografados (para confidencialidade) com a chave pública correspondente.
Chave pública
Uma chave matemática que pode ser disponibilizada publicamente e que é usada
para verificar assinaturas criadas com a chave privada correspondente. Dependente do algoritmo, a chave pública também é usada para criptografar mensagens ou arquivos que possam, então, ser decriptografados com a chave privada correspondente.